segunda-feira, 14 de julho de 2014

ESTADO DE ISRAEL, LIXO DO NAZISMO

O Estado de Israel e o Hamas, para variar, estão trocando chumbo de novo: O Hamas dispara seus "peidos de velha" contra Israel e este revida com suas "cabeças de negro". Minto, está mal comparado, o Hamas usa seus "traques de massa" (estalinhos) e Israel seus rojões. Na origem desse conflito três adolescentes de Israel foram assassinados com tiros de pistolas dotadas de silenciadores, e um adolescente palestino foi incinerado, talvez vivo. Os senhores da guerra não têm o menor prurido em sacrificar vidas inocentes para dar início a uma guerra. Não importa também comparar o poder de fogo de Israel com o dos palestinos. Israel detém a bomba atômica, por isso fala grosso. Em tese o Islã precisaria que pelo menos um estado muçulmano também tivesse a bomba para fazer com que Israel falasse manso e negociasse. Esse cenário é tétrico, amplias a corrida armamentista, mas é desejado pelos senhores da guerra.
    O fato básico é que Israel é uma potência militar que ocupa territórios palestinos. Já estudei direito na UFRJ, não conclui o curso, mas me lembro que Dr. Machado Paupério, na época diretor da faculdade, é autor de um livro intitulado 'O Direito de resistência'. Qualquer povo do mundo tem o direito de resistir a um ditador, imagine contra a ocupação de uma potência estrangeira. Mas Israel "quer" (é um Estado muito voluntarioso) que os palestinos, mesmo debaixo do tacão israelense, fiquem com o rabo entre as pernas. Aprenderam isso com os nazistas que ocuparam vários países e não admitiam que os movimentos de resistência matassem militares nazistas. Os nazistas se vingavam matando muitos homens nos países ocupados, o mesmo que faz Israel. Se Israel troca mil prisioneiros palestinos por apenas um soldado israelense, certamente acha natural matar mil palestinos por causa de apenas um israelense morto. 
   
   O que está na origem disso tudo? O povo judeu vivia espalhado pelo mundo desde a diáspora ocorrida antes de Cristo. Pela interpretação religiosa judaica a diáspora foi um castigo divino por conta da rebeldia do povo hebreu para com Deus, mas que quando voltasse  a obedecer ao Senhor este lhes presentearia com uma nação soberana e "senhora do mundo" (qualquer semelhança com as teses dos 'Protocolos' é mera coincidência). No exílio o povo judeu sofreu muito, foi vítima de perseguição (pogroms) em diversos países. Até que com a Segunda Guerra Mundial veio o pior de todos os pogroms, o holocausto que incluía até uma "solução final". E os nazistas deram início a essa barbaridade com a participação do IG Farben um colosso químico-farmacêutico alemão constituído por empresas como Bayer, Basf, Hoescht, Agfa, etc. que forneceu o gás para matar os judeus, antes já havia criado o gás mostarda usado na Primeira Guerra Mundial.
   Terminada a guerra e com a revelação dos campos de extermínio criados pela Alemanha nazista. O movimento sionista que desde o século XIX preconizava a volta do povo judeu à Palestina para lá construir seu "lar nacional", ganhou força, combinado com a consciência européia culpada, foi aprovado pela ONU a criação do Estado de Israel ao lado de um Estado palestino. Uma decisão da ONU movida pelo holocausto, sendo o holocausto uma obra do nazismo posso concluir que a situação que a ONU engendrou é filha do nazismo, é lixo do Terceiro Reich. Israel, ironia da história, é um "presente" que Hitler deixou para a humanidade. Acontece que no território onde ficaria o novo Estado de Israel já havia um povo morando lá, os árabes. A decisão de se criar artificialmente dois estados na palestina foi uma aplicação do método nazista. Tal proposta teria que ser melhor discutida inclusive pela população que morava na Palestina. A Palestina é uma Terra Santa para as três grandes religiões monoteístas. Não devia comportar um estado judeu e nem muçulmano. A proposta de criação de um estado judeu na palestina não foi aceita nem pelo povo que lá vivia nem pelos países árabes, e os sionistas tiveram que entrar em guerra com os palestinos em 1947 e com os árabes em 1948. Árabes e palestinos perderam a guerra e o Estado de Israel  para se estabelecer naquele território teve que expulsar mais de 700 mil palestinos usando métodos terroristas. Hoje esse povo expulso de suas casas são mais de 4 milhões vivendo em guetos de refugiados ou em países vizinhos.
   Israel se estabeleceu no território designado pela ONU, mas na guerra de 1967 ocupou mais territórios que mantém ocupados ou sob controle até hoje. Os palestinos, hoje estão maduros para administrar um estado, mas Israel não aceita a existência de um estado palestino. Israel é um estado artificial que depende de política afirmativa nesse sentido. A Israel interessa o estado de guerra permanente com os palestinos, isso atende os interesses da indústria de armas da qual Israel é teúdo e manteúdo.
   Por outro lado, a manter a filosofia nazicapitalista (o pensamento capitalista enriquecido por contribuições do nazismo) não haverá solução para o conflito israelo-palestino. De nada vai adiantar a criação de um estado palestino dotado de forças armadas, como sói acontecer com um estado que se preze no sistema nazicapitalista. O estado palestino terá que ser um estado sem forças armadas, para tanto Israel também terá que ser um estado sem armas, terá que desmontar seu arsenal atômico e derrubar o novo muro da vergonha da humanidade. As fronteiras terão que ser livres, do jeito que judeus poderão criar colônias nos territórios palestinos, os palestinos poderão estabelecer residência no território israelense. Esse ódio mortal entre palestinos e israelenses é muto semelhante ao ódio racial (não a-toa a ONU disse que sionismo é uma forma de racismo). E a única solução definitiva para esse problema é a proposta do doutor Gilberto Freyre, é que os rapazes israelenses possam se casar com as morenas palestinas, e os rapazes palestinos possam se casar com as ruivas israelenses. Fazer amor em vez da guerra, amor físico, fudelança generalizada. O filho de um israelense com uma palestina não será nem judeu nem palestino.

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