A civilização do açúcar
Ao contrário do que todos pensam: nossas mães, os médicos, os nutricionistas e até os químicos o açúcar não é um alimento! É apenas um aditivo químico adoçante. Melhor dizendo é uma substância química pura, agressora do organismo. Além de ser responsável único pelas cáries - isso mesmo, se o açúcar fosse varrido da mesa as cáries desapareceriam - o açúcar agride diuturnamente o metabolismo e vários "sistemas" do corpo: o endócrino, o imunológico, o nervoso, o vascular etc.
O fato de o açúcar ser hoje algo tão avassaladoramente presente na mesa da humanidade, tanto o proveniente do açucareiro quanto o que já vem adicionado de fábrica nos alimentos industrializados, é o que explica ele hoje ser tomado impunemente por alimento; até os dicionários o definem como tal. E a agência do governo que lida com os aditivos químicos alimentares, a Anvisa, não o considera como tal.
Desde que foi trazido do Oriente para a Europa no século X pelos árabes, nessa época uma especiaria caríssima, um luxo ao qual só se podiam dar os reis e nobres até o atual estatuto de produto de consumo de massas, tal transformação tem sido chamada pelos historiadores como uma "revolução". A humanidade conheceu ao longo da história outras revoluçõs tecnológicas como a que instituiu a agricultura, superando o nomadismo; ou a que introduziu a eletricidade deixando para trás o vapor.
A revolução do açúcar abrange a trajetória do açúcar desde seu começo como uma estranha droga doce vinda do Oriente para consumo de reis e nobres europeus, sua evolução para a condição de fármaco, dando corpo e sabor doce a xaropes, o posterior avanço para a condição de especiaria apreciada pelas elites burguesas e finalmente o salto para a mesa de refeições. Tal trajetória só foi possível graças a uma produção de açúcar que ganhou escala cada vez maior depois que espanhóis e portugueses trouxeram para o Novo Mundo a cultura da cana-de-açúcar.
O açúcar extraído da cana já era produzido desde a Antigüidade por indianos e persas. No século XIV, na Europa, um quilo de açúcar equivalia a dez cabeças de gado. Poucos séculos depois os europeus já estavam fabricando açúcar na bacia do Mediterrâneo. Quando o Brasil foi descoberto os portugueses já eram os principais produtores de açúcar da época, faziam-no na Ilha da Madeira. Com a entrada em cena do açúcar produzido, em larga escala, no Novo Mundo, especialmente no Brasil e nas Antilhas, teve início o processo de açucaramento da mesa do europeu. E como se não bastasse o açúcar de cana, por ocasião do Bloqueio Continental imposto aos ingleses, Napoleão Bonaparte incentivou o desenvolvimento da tecnologia de extração do açúcar de beterraba: em decorrência disso, já em 1850 14% da produção mundial eram de açúcar de beterraba, e na virada do século esta percentagem já tinha saltado para 62%. Ao longo do século XX esse quadro se inverteu, passando o açúcar de cana a ser hegemônico.
“Na revolução que o uso generalizado do açúcar causou na Europa do século XVI, o Brasil, principalmente o Nordeste, desempenhou papel importante” - diz Gilberto Freyre. “Sabe-se que antes de 1500 o europeu adoçava seus alimentos e suas bebidas com um pouco de mel: desconhecia o açúcar”.[1] A comilança de açúcar na Europa foi lentamente aumentando ao longo do século XVI. O século XVII marca um grande aumento do consumo de açúcar, sobretudo depois que a população começou a consumir bebidas também tropicais como chocolate, café e chá da Índia. O historiador alemão Edmund von Lippmann descreve em detalhes a evolução do que ele chama de “consumo generalizado de açúcar na Europa”. E cita um professor da época:
“Hoje em dia, não há banquete em que não se gastem muitos artigos de açúcar (...) quase nada se come sem açúcar, usa-se nos temperos, no vinho, em vez de água se bebe água com açúcar, carne, peixes e ovos são servidos com açúcar, finalmente não se usa mais sal que açúcar”. E um livro de culinária de 1570: “açúcar com canela, amêndoa , uva, açafrão e água de rosa é usado em torta, bolos, pastelões, etc., como também em pratos de carne, aves, peixe, manjar branco, etc., sempre segundo o princípio: antes mais que menos”.[2]
É dessa época a advertência do Dr. Hurt. Em 1633, o médico naturalista britânico James Hurt disse em livro que:
“o açúcar, ao ser usado em grandes proporções, provoca efeitos nocivos no corpo; ou seja, o uso desmesurado dele, e igualmente de outros produtos adocicados, aquece o corpo, engendra caquexias, consunções, apodrece os dentes, tornando-os negros, provocando às vezes, um hálito terrivelmente desagradável. Sendo, portanto, aconselhável que os jovens estejam atentos para não se envolver demasiadamente com ele”.[3]
O enorme aumento do consumo de açúcar, que causou logo de saída uma epidemia de cárie dentária, é que deve ter motivado o Dr. Hurt a fazer o alerta. Ele provavelmente foi um dos primeiros a diagnosticar as primeiras manifestações do que seria uma nova era na história da humanidade, a era das doenças crônicas, metabólicas e degenerativas.
Voltando a Gilberto Freyre, [4] o advento e a expansão do açúcar de um ponto-de-vista geohistórico foi assim resumido pelo autor de Casa Grande & Senzala:
“Com a manufatura do açúcar de cana, o açúcar tornou-se presente e, depois de presente, importante na alimentação do homem civilizado. No da Europa, principalmente; e nas sub-Europas que, do Século XVI ao começo do Século XX, tornaram-se grandes extensões coloniais no Oriente, na América e na África”. [5]
O aspecto mais imediato dessa revolução foi a substituição do mel de abelha pelo açúcar como adoçante. Mas longe de limitar-se à simples substituição do mel na mesa da humanidade, a revolução do açúcar desencadeou a partir do século XVII um processo de açucaramento de tudo o que entra pela boca do ser humano: alimentos, bebidas, medicamentos e até pasta de dente e fumaça de cigarro (o tabaco é curtido numa solução açucarada). Empenhada neste processo de açucaramento da vida moderna, a sucroquímica vive a descobrir novas aplicações para o açúcar, o produto químico puro mais abundante e barato do mundo. A sacarose e seus polímeros hoje estão espalhados pelos mais diversos setores da economia. Produto químico polivalente, o açúcar pode ser aproveitado nas indústrias de plástico, cosmético, fertilizante, inseticida, cimento, asfalto, corantes, baterias, adoçante artificial e até como explosivo.
Durante os séculos XVI e XVII, quando a produção mundial de açúcar ainda se contava em milhares de sacos, aquela “fartura” de açúcar, segundo Gilberto Freyre, originou uma “tendência” ao açucaramento da dieta de brasileiros, norte-americanos e europeus. Hoje a fartura de açúcar produzida anualmente, incluindo os açúcares de cana e de beterraba, se aproxima dos 200 milhões de toneladas para uma humanidade de menos de sete bilhões de bocas. Ensacada e enfileirada essa quantidade de açúcar dá para ir até a lua e voltar.
Na mesa da humanidade aquela tendência avançou, inexoravelmente, com a lógica de uma ditadura, num crescendo que vem até os dias de hoje. Assim, o médico americano, Robert Atkins viu esse processo:
“De dois quilos de açúcar por ano passou-se a oitenta quilos por pessoa por ano, em apenas onze gerações. Esta pode ser, talvez, a mais drástica mudança dietética na evolução do homem em seus cinqüenta milhões de anos de existência”. [6]
O açúcar não é o que pensam dele: um alimento inocente para a maioria das pessoas ou um carboidrato como outro qualquer para a maioria dos médicos, dos químicos e dos nutricionistas. É um agente químico agressor do organismo, um corpo estranho na mesa que transformou o alimento do ser humano de meio de vida em meio de doença e morte.
A ditadura do açúcar, uma ditadura de pacote tecnológico,[7] impôs goela abaixo da humanidade a dieta açucarada moderna, a ração patogênica que empurrou o ser humano para a era das doenças crônicas, metabólicas e degenerativas.
A historiadora Elsa Avancini referiu-se à sociedade colonial brasileira como “uma sociedade montada para a produção de açúcar”.[8] Hoje, quinhentos anos depois, o mundo vive o apogeu da civilização do açúcar. Nas palavras do doutor Leão Zagury “uma sociedade estruturada afetivamente em torno do consumo de açúcar”.[9]
A DIETA AÇUCARADA MODERNA empurrou a humanidade para a ERA DAS DOENÇAS CRÔNICAS, METABÓLICAS E DEGENERATIVAS.
Se quisermos nos livrar das vergonhosas epidemias de cárie dentária, obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, etc. teremos que, em primeiro lugar, deter o avanço da DITADURA DE PACOTE TECNOLÓGICO DO AÇÚCAR e expulsar da mesa esse corpo estranho doce e nocivo.
O texto acima foi extraído de O LIVRO NEGRO DO AÇÚCAR de minha autoria.
NOTAS
[1] Freyre, Gilberto. Civilização do Açúcar. In: Enc. Barsa. Rio de Janeiro: Encicl. Britânica, 1967, p. 65.
[2] Lippmann, Edmund von. História do açúcar. Rio de Janeiro: IAA, 1942, tomo II, p. 40.
[3] Apud Dufty, William. Sugar blues. Rio de Janeiro: Ground, 1978, p. 56.
[4] Freyre, Gilberto. Açúcar, Coleção canavieira nº 2. Rio de Janeiro: IAA, 1969, p. 17.
[5] Freyre, Gilberto. Op. cit. p. 27.
[6] Atkins, Robert. A Dieta Revolucionária do Dr. Atkins. Rio de Janeiro: Artenova, 1980, p. 61.
[7] O conceito de ditadura de pacote tecnológico foi assimilado de Bautista Vidal que fala do pacote do petróleo.
[8] Avancini, Elsa Gonçaves. Doce Inferno. São Paulo: Atual, 1991, p. 42.
[9] Zagury, Leão et alii. Diabetes sem Medo. Rio de Janeiro: Rocco,1985, p. 34.
[1] Freyre, Gilberto. Civilização do Açúcar. In: Enc. Barsa. Rio de Janeiro: Encicl. Britânica, 1967, p. 65.
[2] Lippmann, Edmund von. História do açúcar. Rio de Janeiro: IAA, 1942, tomo II, p. 40.
[3] Apud Dufty, William. Sugar blues. Rio de Janeiro: Ground, 1978, p. 56.
[4] Freyre, Gilberto. Açúcar, Coleção canavieira nº 2. Rio de Janeiro: IAA, 1969, p. 17.
[5] Freyre, Gilberto. Op. cit. p. 27.
[6] Atkins, Robert. A Dieta Revolucionária do Dr. Atkins. Rio de Janeiro: Artenova, 1980, p. 61.
[7] O conceito de ditadura de pacote tecnológico foi assimilado de Bautista Vidal que fala do pacote do petróleo.
[8] Avancini, Elsa Gonçaves. Doce Inferno. São Paulo: Atual, 1991, p. 42.
[9] Zagury, Leão et alii. Diabetes sem Medo. Rio de Janeiro: Rocco,1985, p. 34.
segunda-feira, 9 de julho de 2007
O Estado Judeu, um nó cego político
O conflito israelo-palestino é um verdadeiro nó cego político, é uma vergonha vergonhosa para a humanidade. A solução do conflito é possível. O problema são os abutres (os escrotos que gostam de ser chamados de "falcões"); os abutres adoram cadáveres e ganham dinheiro com a guerra. Apagar Israel do mapa jogando os israelenses no Mediterrâneo é um sonho louco dos abutres palestinos. Assim como Israel manter os palestinos em guetos miseráveis sem direito à identidade e dignidade é sonho louco dos abutres israelenses.
Jerusalém é uma cidade cara para as três grandes religiões monoteístas. Não devia ser uma cidade israelense ou palestina, mas uma cidade tipo patrimônio da humanidade, políticamente neutra. Uma parte do povo de israel, os filhos de judeus que nasceram em Israel, os sabras, não têm nada a ver com o que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial; é gente que têm que ser respeitada e ponto final. Parte da população de Israel é constituída de árabes que também é gente que tem que ser respeitada e ponto final, não podem ficar como cidadãos de segunda categoria vivendo em Israel. Os palestinos da diáspora também é gente que tem que ser respeitada e ponto final.
Qual o problema de palestinos viverem no Estado de Israel? e qual o problema de judeus viverem na Palestina? Que floresçam colônias judaicas no solo da Cisjordânia e bairros de palestinos dentro de Israel. Mais uma vez o problema são os abutres. Eles vão dizer que se assim for Israel não poderá ser chamado de Estado Judeu.
Pra mim a coisa só terá solução quando os rapazes israelenses puderem beber cerveja em Ramala e paquerar as morenas palestinas; e os rapazes palestinos puderem se casar com as ruivas sardentas filhas de Israel. Fazer amor em vez de fazer a guerra.
O conflito israelo-palestino é um verdadeiro nó cego político, é uma vergonha vergonhosa para a humanidade. A solução do conflito é possível. O problema são os abutres (os escrotos que gostam de ser chamados de "falcões"); os abutres adoram cadáveres e ganham dinheiro com a guerra. Apagar Israel do mapa jogando os israelenses no Mediterrâneo é um sonho louco dos abutres palestinos. Assim como Israel manter os palestinos em guetos miseráveis sem direito à identidade e dignidade é sonho louco dos abutres israelenses.
Jerusalém é uma cidade cara para as três grandes religiões monoteístas. Não devia ser uma cidade israelense ou palestina, mas uma cidade tipo patrimônio da humanidade, políticamente neutra. Uma parte do povo de israel, os filhos de judeus que nasceram em Israel, os sabras, não têm nada a ver com o que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial; é gente que têm que ser respeitada e ponto final. Parte da população de Israel é constituída de árabes que também é gente que tem que ser respeitada e ponto final, não podem ficar como cidadãos de segunda categoria vivendo em Israel. Os palestinos da diáspora também é gente que tem que ser respeitada e ponto final.
Qual o problema de palestinos viverem no Estado de Israel? e qual o problema de judeus viverem na Palestina? Que floresçam colônias judaicas no solo da Cisjordânia e bairros de palestinos dentro de Israel. Mais uma vez o problema são os abutres. Eles vão dizer que se assim for Israel não poderá ser chamado de Estado Judeu.
Pra mim a coisa só terá solução quando os rapazes israelenses puderem beber cerveja em Ramala e paquerar as morenas palestinas; e os rapazes palestinos puderem se casar com as ruivas sardentas filhas de Israel. Fazer amor em vez de fazer a guerra.
domingo, 8 de julho de 2007
Homens e livros
Pedro Nava em um de seus livros de memórias, acho que no Chão de Ferro, fala em "tirania dos livros"; ele se referia aos livros didáticos. Morador sempre em casas ou apartamentos alugados, vivíamos mudando de endereço de modo que me referia aos meus livros como a soldados, permanentemente sendo mobilizados na guerra da vida cotidiana. Mais tarde vim a saber que Karl Marx dizia que seus livros eram seus escravos.
Alceu Amoroso Lima em entrevista revelou que os diversos autores, arrumados nas estantes de sua biblioteca formavam ruas e avenidas. Dá para imaginar a topografia da cidade amorosiana: avenida Rui Barbosa, rua Gilberto Amado, praça Castro Alves e por aí vai.
Refletindo sobre isso fiquei meio frustrado, me dei conta de que minha relação com os livros era de exterioridade. Para reforçar essa impressão, durante muito tempo trabalhei com livros usados, fui dono de sebo, no caso, da Livraria João do Rio. O comerciante de livros conhece os livros por fora: o título, o autor, a editora, a cor da capa, o formato do livro e quando muito uma idéia vaga do conteúdo necessária para colocá-lo na prateleira certa. E mesmo assim muitas vezes Judas, o obscuro, vai parar na prateleira de religião. Não quero dizer que o comerciante de livros não tenha cultura livresca, mas quem trabalha não tem tempo de ler livros.
Voltando à relação com os livros, comparando a relação marxiana e a minha, notem que um soldado é um ser autônomo (pelo menos o soldado brasileiro que só cumpre uma ordem se ela fizer sentido) que numa situação de guerra muitas vezes tem que exercitar sua criatividade. Já um escravo é um ser moldável à vontade do senhor (exceto se esse escravo for o Espartacus ou um quilombola). Marx era senhor de seus livros e eu tinha uma tropa que se deslocava sob meu comando, mas não havia uma relação de apropriação como no caso da relação senhor-escravo.
O que quero dizer é que hoje não sou mais dono de sebo e pretendo me relacionar com os livros menos exteriormente e mais com o conteúdo. Em outras palavras não estou mais preocupado em vender livros para meus clientes, mas "vendê-los" a mim mesmo.
Pedro Nava em um de seus livros de memórias, acho que no Chão de Ferro, fala em "tirania dos livros"; ele se referia aos livros didáticos. Morador sempre em casas ou apartamentos alugados, vivíamos mudando de endereço de modo que me referia aos meus livros como a soldados, permanentemente sendo mobilizados na guerra da vida cotidiana. Mais tarde vim a saber que Karl Marx dizia que seus livros eram seus escravos.
Alceu Amoroso Lima em entrevista revelou que os diversos autores, arrumados nas estantes de sua biblioteca formavam ruas e avenidas. Dá para imaginar a topografia da cidade amorosiana: avenida Rui Barbosa, rua Gilberto Amado, praça Castro Alves e por aí vai.
Refletindo sobre isso fiquei meio frustrado, me dei conta de que minha relação com os livros era de exterioridade. Para reforçar essa impressão, durante muito tempo trabalhei com livros usados, fui dono de sebo, no caso, da Livraria João do Rio. O comerciante de livros conhece os livros por fora: o título, o autor, a editora, a cor da capa, o formato do livro e quando muito uma idéia vaga do conteúdo necessária para colocá-lo na prateleira certa. E mesmo assim muitas vezes Judas, o obscuro, vai parar na prateleira de religião. Não quero dizer que o comerciante de livros não tenha cultura livresca, mas quem trabalha não tem tempo de ler livros.
Voltando à relação com os livros, comparando a relação marxiana e a minha, notem que um soldado é um ser autônomo (pelo menos o soldado brasileiro que só cumpre uma ordem se ela fizer sentido) que numa situação de guerra muitas vezes tem que exercitar sua criatividade. Já um escravo é um ser moldável à vontade do senhor (exceto se esse escravo for o Espartacus ou um quilombola). Marx era senhor de seus livros e eu tinha uma tropa que se deslocava sob meu comando, mas não havia uma relação de apropriação como no caso da relação senhor-escravo.
O que quero dizer é que hoje não sou mais dono de sebo e pretendo me relacionar com os livros menos exteriormente e mais com o conteúdo. Em outras palavras não estou mais preocupado em vender livros para meus clientes, mas "vendê-los" a mim mesmo.
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